BEBER PARA ESQUECER

Tenho andado um pouco desanimada de escrever ultimamente, mas não desisti do blog. Confesso que a falta de feed-back contribui bastante para isso. Hoje o assunto que me traz aqui é a "BEBIDA". * Pode não ser problema para muitos mas para alguns torna-se um problema sério. Não vou falar propriamente no alcolismo, acho que não é preciso chegar a tanto para tornar-se um problema. Sabem aqueles casos de pessoas que basta um problema mais difícil e dizem: "Só precisava apanhar uma bebedeira..." ou "Só me apetece beber...", do género "Beber para esquecer". * Há quem pense que isso seja normal e sem importância mas eu discordo veementemente. Se as coisas não estão bem antes como poderão ficar depois? Não tenho nada contra as bebidas alcólicas, mas acho que deve haver moderação. Será que é preciso esse tipo de estímulo para alguém sentir-se alegre? Se sim, seu caso é grave porque essa alegria é temporária e passageira e muitas vezes traz consequências que podem ir de uma dor de cabeça a algo muitissimo mais sério. * Esse "beber para esquecer" é um problema que deixa muitos estigmas não só físicos como também emocionais, seja na pessoa que pratica ou nas pessoas à sua volta. Pai, mãe, marido, esposa ou filho... Tenha atenção, hoje pode ser para "aguentar" a situação mas isso pode tornar-se um vício... * O que traz de mal uma noite bebedeira? Palavras que ferem e não podem ser retiradas, actos irracionais que podem causar graves acidentes, mágoa nas pessoas que amamos, traumas em filhos, muros entre cônjuges, corações partidos de pais... Ao perder os sentidos ou controle dele, muitas outras perdas vêm por consequência. * Se você acha que tem um motivo para entregar-se a bebida hoje, tenha em mente que o preço a pagar pode ser muito alto e avalie se vale a pena correr o risco... Pode não acontecer nada desta vez e isso pode ser pior porque automáticamente você programa em sua mente esse comportamento que mais cedo ou mais tarde cobrará a dívida. * Por maior que seja a dificuldade não existe nada que justifique pôr em risco coisas tão preciosas como o amor de sua esposa (ou marido), o amor dos seus filhos ou mesmo o amor de mãe e pai. Afinal são eles que sofrem quando você simplesmente quer iludir-se de que o problema não existe. Converse com alguém que já passou por isso, torne-se consciente sobre o efeitos secundários, você não está sozinho no mundo, existem pessoas que o amam muito e sofrem quando você sofre.